Uma casa de culto, seja ela uma igreja ou um templo de qualquer religião é, antes de tudo um pronto socorro para as mazelas da vida. E se torna com o tempo um refúgio para a vida atribulada que vivemos no nosso cotidiano. A busca por paz interior é a válvula de escape para conseguirmos completar a jornada que nos é imposta pela vida.
Uma casa precisa, antes de tudo ser acolhedora, ser o berço onde nossas almas e espíritos possam descansar em paz em companhia de pessoas que nos ofereçam a destra fraternal. Uma mão que nos possa estender nos momentos de maior necessidade, ou mesmo uma família que nos acolham em seu seio.
Assim é a Roça Itaussu. Um lugar que pode sim ser chamado de paraíso. Uma casa onde todos são iguais, independentemente de suas escolhas, raça, ideologia, poder aquisitivo ou mesmo gêneros de sexualidade. Todos são iguais e assim são tratados.
É uma casa de culto antes de tudo. E o respeito ao sagrado e o divino está estampado na natureza que são as paredes do Inzo, (Casa), e formam a essência do Egbé (família). Pertencer à esta família de pessoas normais, comuns, mas com o propósito de buscarem o aperfeiçoamento de suas vidas e condutas, nos faz refletir sobre a essência da vida.
Uma casa encravada na Serra do Mar, com a natureza a nos saldar entre vegetação nativa e animais silvestres a comer nas nossas mãos é o que nos aproxima muito mais do divino, do sagrado.
Os sacerdotes, Mãe Solange d’Òşún e Pai Juvenal d’Ógùn são amáveis, caridosos e receptivos. Da mesma forma que todos os Egbòns (antigos) da casa. Por serem os príncipes da comunidade, seguem as diretrizes dos sacerdotes. As de serem da mesma forma carinhosos, caridosos e solícitos.
Façam uma visita à Roa Itaussu. Com certeza será uma experiência fascinante que mudará a sua vida.